Na Rota do Vinho

A Alsácia é cortada de norte a sul pela Rota do Vinho, assim como os departamentos (estados) da Champagne e Bordeaux. Os guias apontam, no entanto, que a Rota da Alsácia é uma das mais organizadas e primorosas de todas as rotas de vinho da França.

Suas vilas cheiram a mosto de uva. Em cada vilarejo, em beiras de estrada, avistam-se as caves e as maisons. Todos lugares para entrar, degustar e comprar garrafas de cepas regionais. As maisons são como uma herança familiar: de pai para filho, numa tradição centenária.

Abaixo, um dos vinhedos da família Scherb, que produz a bebida há três gerações.

Na placa, lê-se: Família Scherb e filhos.

Da fronteira com a Alemanha ao norte até Mulhouse, ao sul, são 170 km de Rota, que corta vilarejos, castelos, vinhedos. Para percorrê-la, alugamos um carro na Alemanha com um imprescindível GPS. É com ele que vamos cruzar a França, a Bélgica e voltaremos à Alemanha.

Sem a pretensão de cobrir toda a extensão da Rota, demos atenção integral às vilas localizadas no Alto-Reno (Haut-Rhin), como a cidade de Colmar e arredores, com preferência pelos arredores.

Guias sobre a região apontam a eficiência do transporte público francês, mas também uma certa dificuldade em se deslocar pelos vilarejos sem transporte próprio. Só posso dizer que dispor de um carro para percorrer a região dá uma autonomia incrível e torna o passeio muito mais pessoal.

 Neste link, é possível traçar trajetos na região em três versões: a pé, de carro ou de ônibus/trem. Mão na roda.

Nossa vila

Primeiramente, pensávamos em fazer de Estrasburgo a cidade-base para explorar a região, já que trocar de cidade várias vezes não é uma boa ideia. Mas Estrasburgo é grande e estava distante das principais vilas que pretendíamos visitar.

Guias recomendam Selestat e Colmar. Optamos por Gueberschwihr, há apenas 12 km de Colmar e muito, muito charmosa.

Fontes centenárias. Famosas por aqui.

Fonte.

A torre romana.

Rezando por todos vocês.

Casinhas

Alsacianas.

O Caminho de Santiago também começa aqui!

A escolha foi acertada. Numa caminhada matinal, é possível espantar o frio, que chega a doloridos 6ºC neste outono invernal.

Na praça, fontes que datam dos séculos XVI e XVII misturam-se à fachada da igreja e de sua torre romana, a principal atração da cidade.

E, claro, às adegas, indicando que estamos, afinal, na Rota do Vinho.

6 pensamentos sobre “Na Rota do Vinho

  1. Aff “Rota do Vinho”, isso me lembra alguém apaixonada por vinhos e que muitas vezes não sabe a horade parar…Sra Jacqueline…kkk
    Ai amores to amando o passeio de vcs!!!
    Apreciem com moderação!!!
    😉
    Bjo bjo

  2. a votre santé mes enfants! lindas fotos, lindo tudo!
    Fiquei foi boba de ver que tem uma familia Scherb aí produzindo vinho há 3 gerações. Pasmem, Scherb é o sobrenome da familia materna de meu papai e em Recife tenho toda uma tribo com esse sobrenome.Como eu faço para que esse detalhe chegue neles? mais alguma info sobre a dita cuja familia?
    beijogrande
    A.

  3. Oi Keila
    Que Saudades…
    Nossa e que fotos são essas?
    Espero que esteja bem e que Deus te ilumine sempre.
    Torço para que você cresça, desbravando este mundão a fora.
    De coração de sua tia Next.

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