Desde que comecei os preparativos para minha viagem de intercâmbio, como trazer dinheiro para cá sempre foi uma preocupação. Fiz algumas escolhas e, tendo tido tempo de testá-las, posso agora apontar erros e acertos. Esse post, portanto, pode ajudar aqueles em busca de informações sobre o melhor modo de trazer libras para a Terra da Rainha.
Abaixo, as escolhas que fiz:
– Dinheiro em espécie: primeiro ponto muito importante – para entrar na Inglaterra, é necessário chegar no país com 500 libras, em espécie, que devem ser compradas no Brasil, claro. Há casas de câmbio diversas e há casas de câmbio nos bancos também. Esse montante é utilizado para pagar várias despesas iniciais da viagem (tive várias…) e dura, mais ou menos, um mês.
– Cartão de crédito: é sempre recomendável trazer um cartão de crédito. Primeiro, porque é útil ao passar pela imigração e, segundo, porque é uma mão na roda quando você vai às lojas. Outro ponto: aqui, não existe essa coisa de “caixa-eletrônico do Santander”, “caixa-eletrônico do Loyds”. É caixa da bandeira Visa, bandeira Mastercard, ou seja: tendo um cartão Visa, você pode ir a qualquer caixa-eletrônico que aceite essa bandeira e fazer um saque. Eu recomendo que se opte por um cartão de crédito com poucas taxas internacionais, claro. A maioria deles cobra um percentual sobre o valor de saque (há taxas de 5%, um roubo!) e taxas nas compras. O meu é o Free Santander Internacional, que não têm taxas de saque no exterior, nem anuidade.
– Cash Passport: o cash passport é um cartão de débito/crédito recarregável nas moedas dólar, euro e libra, nas bandeiras Visa ou Mastercard. Isso é importante, porque significa que o cartão é aceito em qualquer estabelecimento que trabalhe com essas bandeiras. Como funciona? Por exemplo: você decide trazer 100 libras em sua viagem. Você transfere/deposita o valor de 100 libras para o cartão e pode usá-lo. As taxas de saque variam. Na Inglaterra, é de 1,70, mas não há taxas nas compras, nem de recarga. Para conferir todas as tarifas, clique aqui.
– Cartão de débito: trazer um cartão de débito internacional para as emergências é muito importante. O meu tem um monte de taxas, não é legal, mas pode ser muito útil num momento de necessidade, quando nenhum cartão funciona (aconteceu comigo…).
Outra forma
– Há também os traveller cheques (ou cheque em dinheiro), mas, hoje, perderam um pouco de espaço para outras possibilidades mais modernas. Funcionam assim: você compra dinheiro no Brasil e traz em forma de cheques. Chegando aqui, você troca por dinheiro em espécie, pagando uma taxa. Não é muito prático, porque você tem que ir a locais habilitados para fazer a troca.
São essas as minhas dicas. Espero que ajudem futuros intercambistas! 🙂